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Adolescentes suspeitos de agressão na Paulista serão ouvidos por promotor

15-11-2010 13:07

Os quatro menores de idade que se envolveram em agressões na manhã do domingo (14) na avenida Paulista estavam no Fórum da Infância e Juventude do Brás, por volta das 10h desta segunda-feira (15), para serem ouvidos por um promotor. Ele irá decidir se os adolescentes serão internados na Fundação Casa. A informação foi confirmada por um dos advogados.

Policiais do 5º DP (Distrito Policial) informaram mais cedo que adolescentes tinham sido transferidos direto para a Fundação Casa, mas segundo Olavo Machado Jr., advogado de um dos menores, é necessário que eles sejam interrogados antes.

O advogado afirmou ainda que levou para o fórum testemunhas que estavam em uma casa noturna para provar que em toda ocorrêcncia - em que houve um roubo seguido de agressões na Paulista - começou ainda quando os jovens estavam na danceteria. Ele não conseguiu as imagens do circuito interno do estabelecimento para comprovar a versão.

O único adulto que estava no grupo, de 19 anos, responderá por lesão corporal gravíssima e roubo. Ele foi encaminhado para a carceragem do 2º Distrito Policial, de onde vai seguir para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.

Assista ao vídeo:

O primeiro ataque aconteceu a dois rapazes. O bando chegou agredindo as vítimas com socos e pontapés. Mais tarde, um terceiro jovem foi alvo dos agressores.

Em depoimento no 5º Distrito Policial da Aclimação, onde os suspeitos estão detidos, eles disseram que reagiram a uma provocação. No entanto, de acordo com a polícia, a justificativa contraria a versão das vítimas e das testemunhas que presenciaram as cenas. A investigação trabalha com a hipótese de que o crime foi motivado por homofobia.

As três pessoas agredidas foram para hospitais. Dois receberam apenas curativos e logo foram liberados do Hospital Vergueiro. O terceiro, que estava no Oswaldo Cruz, foi o último a receber alta.

Embora negue que as agressões ocorridas na avenida Paulista na madrugada deste domingo (14) tenham sido um ato de homofobia, Orlando Machado, advogado de um dos suspeitos, afirmou que os jovens foram "cantados" por uma das vítimas antes dos ataques. 

Balada

A mãe de um dos suspeitos, que preferiu não se identificar, afirmou que os quatro menores estudam juntos em um colégio do Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo, e haviam saído para ir a uma “balada”.

- Eles não fazem luta, nem academia. Vão para a balada todo sábado. Saíram para se divertir, para pegar as menininhas na balada.

Machado também nega a acusação de roubo e diz que os jovens são "bem de vida" e não precisariam disso. Segundo ele, há como provar que, às 3h (quando a vítima diz ter sido roubada), os jovens ainda estavam em uma festa.

- Temos como provar que, às 3h, eles estavam na festa.

 

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© Mn noticias 2010 Todos os direitos reservados.

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